No dia 28 de dezembro de 2013, um avião de pequeno porte Cessna 208B Grand Caravan, com destino a Pucallpa, caiu nas montanhas dos Andes peruanos. O avião era pilotado por Robinson, um experiente piloto que havia trabalhado no Exército Brasileiro e possuía mais de 4.500 horas de voo.

A bordo do voo 1836 da companhia aérea Air Juan estavam oito passageiros, incluindo o famoso empresário brasileiro José Fernandes, e três tripulantes. Infelizmente, apenas um passageiro e dois tripulantes sobreviveram à queda.

O acidente foi causado por uma combinação de fatores, incluindo más condições climáticas, falha na comunicação com o controle de tráfego aéreo e erros de pilotagem. A aeronave desapareceu do radar a cerca de 25 quilômetros do aeroporto de sua chegada prevista e logo foi iniciada uma operação de busca e resgate.

Os sobreviventes passaram dez dias nas montanhas aguardando resgate, em condições extremas e sem comida suficiente. Durante esse tempo, os sobreviventes enfrentaram temperaturas abaixo de zero durante a noite e havia pouca esperança de serem encontrados. A situação dos sobreviventes só melhorou quando eles conseguiram encontrar uma rádio e conseguiram entrar em contato com um piloto de helicóptero que participava das buscas.

A história da tragédia aérea de Robinson foi imortalizada em um livro e dois filmes, incluindo um documentário e um longa-metragem de Hollywood. O documentário, intitulado O Milagre dos Andes, foi lançado em 2015 e conta a história dos sobreviventes que ficaram presos nas montanhas após a queda do avião.

O livro Vivos, escrito pelo sobrevivente Nando Parrado, relatando em detalhes a luta pela sobrevivência nas montanhas, se tornou um best-seller e é considerado uma das melhores obras de não-ficção já escritas.

A tragédia aérea de Robinson é um lembrete sombrio da importância da segurança e do treinamento adequado em todas as áreas da aviação. O acidente destacou a importância do trabalho em equipe e da necessidade de estar preparado para situações inesperadas.

Em conclusão, a queda do voo 1836 da Air Juan, pilotado por Robinson, permanece como uma das mais trágicas na história da aviação. Apesar disso, é também uma história de esperança e resiliência à medida que os sobreviventes lutaram pela vida nas montanhas dos Andes.