No dia 31 de outubro de 2015, o voo Metrojet 9268 saiu de Sharm el-Sheikh, no Egito, com destino a São Petersburgo, na Rússia. No entanto, 23 minutos após a decolagem, o avião caiu repentinamente no deserto do Sinai, matando todas as 224 pessoas a bordo. Foi o pior acidente aéreo na história da Rússia.

As primeiras suspeitas recaíram sobre um ataque terrorista, devido ao envolvimento da Rússia na Guerra Civil Síria. No entanto, a investigação subsequente revelou uma causa diferente: uma bomba a bordo detonada pelo grupo terrorista Estado Islâmico.

A investigação liderada pelo Egito e Rússia, em cooperação com a França e o Reino Unido, revelou que uma bomba improvisada foi colocada a bordo do avião durante a escala em Sharm el-Sheikh. A detonação ocorreu no porão de carga, causando a desintegração do avião em pleno ar.

O acidente teve grandes consequências para a indústria da aviação. Vários países realizaram uma revisão de seus procedimentos de segurança nos aeroportos. As companhias aéreas britânicas suspenderam seus voos para Sharm el-Sheikh por meses, prejudicando o turismo egípcio. A Rússia suspendeu todos os voos para o Egito e várias companhias aéreas russas foram proibidas de voar para a União Europeia.

Em termos de segurança aérea, o acidente do Metrojet A321 destacou a importância da cooperação internacional na investigação e prevenção de acidentes aéreos. Também destacou a necessidade de uma maior segurança nos aeroportos, especialmente em áreas de alto risco.

Em conclusão, o acidente do Metrojet A321 foi trágico e continuará sendo uma lembrança dolorosa para as famílias das vítimas. No entanto, espera-se que as lições aprendidas com este desastre aéreo melhorem ainda mais a segurança nos aeroportos e nos aviões, tornando a aviação ainda mais segura para todos.